CASAS MAL-ASSOMBRADAS |
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PSICOMETRIA
Chama-se psicometria parapsicológica, e se chamou criptestesia pragmática e também metagnomia táctil, a adivinhação (=criptestesia, metagnomia) em presença, em um local, ou em contato com um objeto (=pragmática, táctil).Absurdamente muitos falam de espíritos, demônios etc. apegados ao local, "amarrados" ao objeto!!
DA
PESQUISA DO CLAP Por
volta das 21h, estando já deitados o marceneiro Sr. González, a mulher e
as três crianças, começaram a cair pedras (telecinesia)
com grande estrépito (tiptologia)
sobre o telhado do barraco de madeira, levantado junto à casa principal.
O Sr. González saiu
para inspecionar: nada. Fechou-se no barraco e apagou as luzes para se
fingir de despreocupado, mas toda a família ficou inspecionando
por todos os recantos através dos buracos nas paredes. Aconteceu então o
mais notável: escutavam forte barulho no telhado, e as pedras penetravam
dentro do barraco (aporte),
apesar de o telhado ser de chapas inteiras de tipo eucatex e de estarem
fechadas portas e janelas. Acenderam a luz, e após o estrépito viam um
casquete, meio tijolo, pedras que tinham atravessado o telhado e caíam
suave, lentamente.
Atraídos
pelo barulho, chegaram os moradores da casa principal: uma senhora
com suas três filhas e o filho, todos adultos. Presenciaram os aportes,
que se prolongaram durante quase uma hora. As tiptologias, as telecinesias e os aportes repetiram-se durante uns quinzedias.
De dia e de noite. Às vezes durante meia hora. E também em várias
dependências da casa principal. Como novidade, houve aportes como uma espécie
de chuva fina na terra seca (dentro
do barraco o chão era de terra).
Mas
muitos vizinhos atribuíram os fenômenos ao desgosto do "espírito"
(não existe espírito humano sem corpo material
ou ressuscitado)
de uma anciã bêbada, morta tragicamente anos antes na casa
principal e dona de um monte de tijolos com que o Sr. González começara
a fazer um muro. Os fenômenos começaram na noite posterior ao iniciar-se
a construção do muro. Quando, dias depois, impressionado pela interpretação
supersticiosa de "todo mundo" o Sr. González derrubou o muro,
os fenômenos diminuíram, embora sem cessar até que a família foi
embora.
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Que o inconsciente da adolescente captasse por
psicometria o fim trágico da anciã, e inclusive que dramatizasse como se
o espírito da morta se importasse muito pelos seus tijolos..., é
compreensível.
Mas,
como protestava Charles Richet, "seria demasiado absurdo acreditar que os espíritos estejam acorrentados por liames materiais terrestres ao endereço a que pertenciam. Se aparecem no quarto azul desta casa, é por psicometria. E é quase impossível não admitir esta explicação (...), porque quase não podemos conceber nos espíritos, tão gratuitamente, a fantasia de não quererem desprender-se de tal endereço, quando poderiam vaguear por outros lugares". Dos 374 casos que Bozzano selecionou (a grande maioria extraídos da coleção da SPR - "Society for Psychical Research"), nenhum há em que os fenômenos não estivessem relacionados com algum fato emotivo acontecido naquele lugar ou com alguma pessoa, sempre presente. Não conheço -porque não há- em toda a casuística parapsicológica de "poltergeist" uma única excepção a essas características: emotividade e presença. Nem Bozzano conseguiu encontrar a exceção! Impõe-se, portanto, a explicação: tudo procede do vivo. Os espíritos etc. estão sobrando...
AS
FUNDADORAS DO ESPIRITISMO
As
irmãs Fox, Katy, Margaret e Leah, são aclamadas como as fundadoras do
espiritismo. Leah (ou Mrs. Fish, Mrs. Brown ou Mrs. Underhill, por seus
sucessivos maridos), a mais velha, contaria toda a experiência de suas
vidas no livro "O elo
perdido". Após
as tiptologias na casa de Hydesville (NY, EUA), quando Katy e Margaret
eram ainda crianças, diz Leah que se multiplicaram os gritos guturais e
vozes (psicofonia)
como de uma luta à morte entre duas pessoas, e por fim como de um corpo
arrastado pelas dependências da casa. A vida da família Fox tornou-se
impossível naquela casa. Katy foi enviada à casa do seu irmão Davi, em
Auburn; e Margaret foi à da própria Leah, em Rochester. Mas os fenômenos
acompanharam as meninas (acompanharam-nas por toda a vida).
Foram particularmente freqüentes na casa de Leah, com Margaret. Os
fenômenos eram agressivos, violentíssimos, cruéis, quase não davam descanso
à família. Causaram grandes estragos (por
telecinesia)
nas paredes e nos móveis, até a total destruição. Convenceram-se
de que lá agiam espíritos (?) vingativos, inferiores, da pior
espécie.
Convenceram-se de que não havia nenhum poder capaz de protegê-los contra
tão desapiedada e desumana perseguição. Um dos membros da família
tornou-se alvo da perseguição dos espíritos (?!) que agiam em Margaret.
Todo tipo de objetos eram lançados contra ele.. "Aconteceria
qualquer coisa imaginável, se fosse para molestar-nos. A cofia de minha mãe
cairia de sua cabeça. O pente sairia dos seus cabelos. Os alfinetes nos
feriam em diversas partes de nosso corpo".
###
Quero destacar aqui um denominador comum de todos os fenômenos parafísicos:
Não obstante o ódio manifestado por "tão baixos espíritos"
(?!), nenhum objeto atingia a vítima, quando diferente do próprio médium
(= psíquico, agente), ou só de raspão, muito levemente. "Nunca a
machucara", diz Leah expressamente com referência à mãe. Qualquer
ação que atingisse as pessoas era sempre delicada, de raspão, por mínimo
efeito da inércia.
Ou
então a ação é sobre as próprias médiuns ou psíquicos: em vez de
alfinetes só espetando, é freqüente que penetrem neles. ### Seria necessário concluir que os espíritos (?!) só são maus para os médiuns: para os demais, são espíritos simplesmente brincalhões, delicadíssimos! Absurdo. DELICADA
COM OS OUTROS, VIOLENTÍSSIMA CONSIGO Da
casuística do CLAP escolho um fato realmente notável. O padre José
Bocalón S.D.B., da Argentina, que participou de um curso meu de
parapsicologia e pastoral, soube
meritoriamente fazer o registro completo do caso, observando detalhes
muito significativos: "Primeiro
houve telecinesias de pedras de todos os tamanhos, inclusive tijolos
inteiros (!)
que golpeavam a porta, de noite, de tarde, de dia, a qualquer hora. Umas
vezes 'chamavam' suavemente, outras batiam com grande força, marcando a
porta metálica". "Depois
as telecinesias entraram na casa. Movimentos de frutas, travessas, cadeiras,
quadros, livros, almofadas etc. Vasos, fruteiras vinham pôr-se como chapéu
numa menina. Ela tem 14 anos, mas aparenta 11 ou 12, foi trazida há dois
anos à casa de minha mãe como empregada
de minha irmã. Às vezes as fruteiras punham-se também lentamente sobre
a cabeça de minha mãe. Sobre os cabelos da menina caia óleo e vinagre.
Uma noite, após o jantar, numa hora houve deslocamentos de 25 objetos,
quando a menina lavava a louça. A menina -que tem certo retardamento
mental- nem percebeu as
telecinesias ao seu redor".
"Mais adiante começaram grandes aportes. Objetos saíam das
gavetas sem que estas se abrissem, ou dos armários fechados com chave.
Estando fechadas porta e janelas da casa, entravam tijolos, alguns úmidos,
como se tivessem sido desenterrados. Pousavam suavemente sobre a mesa ou
mesmo sobre a mão da menina".
"Desaparece
a chave da porta, com correntinha, e após meia hora, ou duas horas,
ou no dia seguinte aparece como caída do ar na presença dos meus pais ou
de outras pessoas. Some uma cédula que meu pai esconde num armário
fechado; no outro dia, quando minha mãe e a jovenzinha estão preparando
a mesa para o almoço, minha mãe sente alguma coisa sobre suas costas, a
menina está na frente... É a nota de dinheiro que sumira. E outros casos
parecidos".
"Numa
oportunidade, minha mãe, ao sair, fechou bem a casa. Ninguém poderia
entrar. Quando voltou, encontrou praticamente todos os armários e gavetas
revirados. Durante todo esse tempo a menina esteve com outras crianças no
pátio" (a poucos
metros de distância). ### Entre as observações do Pe. José, algumas muito interessam agora: 1ª)
"Logo
no início já percebemos que todos os efeitos tinham relação com a
presença (...) da menina". 2ª)
Muitos fenômenos são interesseiros:
"Aportes do que a ela interessa; ou girar a chave da luz, porque ela
tem medo da escuridão". 3ª)
Pelo
contrário, percebe-se que
"quando a menina tem ressentimento de alguma pessoa, os objetos vão
contra essa pessoa, embora sem alcançá-la ou muito levemente". 4ª)
Contra
a menina, porém, o efeito pode chegar a ser violentíssimo. Além de
"golpes e empurrões que a menina diz sentir, e as vezes é visível
o efeito da força". 5ª)
"Uma vez junto com um (pedaço
de)
tijolo veio um papel, escrito com a própria
letra da menina, no qual pedia que se lançassem pedras dentro da
casa". ### Provavelmente psicografado em estado alterado de consciência, não tão alterado que trocasse a letra. O fato desmascara o desejo inconsciente (psicobulia): "Embora a menina fosse incapaz de compreender que sejam efeitos do seu próprio inconsciente".
6º)
"A
família reagia com temor crescente, e os fenômenos aumentavam em
agressividade. Quando lhes expliquei que não há intervenções demoníacas
nem de espíritos, o ambiente ficou tranqüilo e os fenômenos passaram a
ser inclusive 'agradáveis'".
NÃO
MACHUCAM ÀS OUTRAS PESSOAS
Angelo
Rotoli, na Itália, fez preciosas observações de um caso que se tornou
muito famoso. No Brasil os casos e confirmações abundam... Mas só se
tornam famosos os casos, muito mais raros, que acontecem nos EUA ou na
Europa. Aqui no Brasil logo vão sendo atribuídos aos mortos...; e a voz
dos especialistas é rejeitada quase unanimemente pelo "júri"
popular... As
protagonistas eram as irmãs Santina e Alida de Matteo, de 10 e 12 anos, em
Omignamo, vale de Lucania, Itália. Pulavam e quebravam-se (telecinesia)
objetos de todo tipo, dançavam irrequietos, ou saíam disparados em
determinada direção. "Pedras de diversas dimensões choviam (aporte)
a cada pouco sem se descobrir de onde, na presença das duas irmãs. Mas
sem machucar ninguém". Só uma vez o comandante da polícia foi
atingido na cabeça, mas levemente.
###
É uma constante. Aparece no texto ou no contexto
de todas as descrições de fenômenos parafísicos. Pode haver ação
sobre o corpo do próprio psíquico. Ninguém levita outra pessoa. Nenhum
psíquico pode prejudicar outra
pessoa.
Expressamente
Guilherme d'Auvergne (c.1180-1249), bispo de Paris, em 1228 já o fazia
constar a respeito dos fenômenos então erradamente atribuídos aos demônios.
E
no século XIX o repete Görres, grande clássico da mística católica, a
respeito dos fenômenos também falsamente atribuídos a demônios ou às
"almas" (?) do purgatório.
Num
famoso caso na Bélgica, onde com todo o rigor de observação
constatou-se que pedras foram lançadas com toda precisão e inaudita violência,
diz uma testemunha: "O que mais nos surpreendeu
é que nenhuma das 300 pedras arremessadas atingiu quem quer que
fosse".
E
Flammarion, em nome de toda a pesquisa dos pioneiros, embora não soube
diferenciar entre o efeito da telergia com o próprio psíquico em
contraste com a conduta com as outras pessoas, a respeito das outras
pessoas comenta: "Esta
curiosa particularidade constitui regra nas manifestações de
'poltergeist'
(...) Projéteis inofensivos às pessoas, mas sumamente danosos a portas,
janelas, móveis etc. (...) Por outro lado é preciso notar que quando os
projéteis atingiam alguém, não contundiam, ou contundiam quase nada,
(mais notável se) em comparação
com os estragos que causavam nos objetos, (ou comparando com os
estragos que teriam de causar) proporcionais
ao seu peso e volume. Isto é coisa sabida há setecentos anos".
###
A moderna parapsicologia compreende perfeitamente
o fato. A telergia é de determinada pessoa. Com respeito a outra pessoa,
dizemos em analogia com a física: "forças do mesmo sinal se
repelem". A telergia não pode agir sobre outra pessoa, nem sobre
animais grandes, só sobre o próprio psíquico que a exterioriza, ou
sobre animais pequenos, plantas e objetos inanimados. O máximo que pode
acontecer é um leve raspão, por efeito residual de inércia. Ou um
"acidente": a telergia lança ou leva um uma pedra contra o teto
e lá a abandona, podendo cair sobre quem estiver debaixo. Por ricochete.
Não ação direta.
Para
os mestres (?) do espiritismo é que o fato seria embaraçante, se
tivessem um mínimo de lógica. As explicações na hipótese espírita são
claramente contraditórias: os fenômenos parafísicos podem causar
grandes estragos. Quando menos, freqüentemente constituem uma
"mal-assombração". É porque são "espíritos
vingativos"!, explicam os mestres. Então, por que os objetos não
batem nem machucam? Só precisamente aos seus aliados, os médiuns! E
respondem: "É porque são espíritos brincalhões"!! (e muito
delicados!!). Em que ficamos: vingativos ou brincalhões?
Nem espíritos bons nem espíritos maus. Telergia
humana.
OUTRAS
CARACTERÍSTICAS
Agora
estamos falando unicamente dos fenômenos de efeitos físicos, portanto só
das manifestações que todos os presentes podem observar.
De
tão abundante casuística, Bozzano, em pretendida defesa da interpretação
espírita extrai alguns outros padrões... gerais: sempre há
alguma exceção, dada a variedade das idiossincrasias individuais e
ambientais.
*
Os fantasmas apresentam-se com as vestimentas típicas do tempo em que
viveram na Terra.
###
Na realidade, num mínimo de lógica, o argumento advoga a favor dos
vivos. Compreensível as roupas na projeção da adivinhação a respeito
dos vivos, ou dos mortos quando estavam vivos. Absurdo isso de troca-troca
de roupa no além!
As
duas características mais freqüentes:
*
1ª) Uma aparente indiferença a respeito dos vivos. Os
fantasmas passam pelo quarto sem se aperceberem das pessoas que estão lá,
passam sem se dirigir a um lugar preciso...
###
Muito compreensível na psicometria. Adivinha-se um fato, não é um morto
que vem se comunicar.
*
2ª) Executam uma ação, sempre a mesma, automaticamente. É
uma aparição e outra aparição, um dia e outro dia, sempre para abrir a
mesma janela, inclusive insistentemente; sentar-se sempre na mesma cadeira
-que já não existe-; abrir sempre o mesmo livro imaginário, os mesmos
gestos com total monotonia.
###
Compreensível na psicometria -e conseqüente objetivação pela Projeção
de PG- porque se adivinha uma ação.
O
mais imbecil contra-senso se fosse manifestação de um habitante do além...
Pelo
mínimo de lógica Bozzano e os espíritas jamais deveriam invocar essas
características; ou é essa a tal sobrevivência que os espíritos dos
mortos estariam nos revelando?
Como
exemplo dessa ação monotonamente repetida, apresento um caso (realmente
de notável intensidade), ao qual Bozzano deu a máxima importância.
Selecionou-o como primeiro e principal da sua apresentação num comitê
da SPR para o estudo das "casas mal-assombradas": "Um
pastor da Igreja Anglicana chega com sua esposa a uma nova paróquia. Viveriam
sozinhos, a certa distância da cidade. De noite, um pouco amedrontados
pela solidão, fecham janelas e porta (...) Mas durante a noite acordam
sobressaltados por um fragor formidável (psicofonia),
como de 'pessoas humanas caminhando devagar, mas com firmeza (...), bolas
de ferro rolando sobre o assoalho de madeira (...), quedas de corpos metálicos´".
"Durante
uma boa parte da noite, os mesmos barulhos, às vezes um pouco menos
violentos, outras vezes mais estrepitosos. Sem descanso..., sem deixar
descansar. Os esposos levantaram-se várias vezes, inspecionaram tudo, mas
nada encontraram". "No
dia seguinte, a empregada chegou, inteiraram-se de que esse era precisamente
o motivo pelo qual ela não queria ficar para dormir (...) E às oito da
noite, a festa recomeçou" (...) "Havia
algumas semanas em que nada acontecia, mas habitualmente, quase todas as
semanas, das 20 horas às 2 da madrugada, sempre na noite de Sábado para
Domingo (...) Um hóspede eventual também ouviu o mesmo barulho (...)
Assim durante todo um ano".
"O
pároco e sua mulher abandonaram a casa. Tudo indica que alguns inquilinos
anteriores também foram vítimas da mesma 'assombração´". ###
Que alguns inquilinos captem por psicometria e que por Projeção de PG
reproduzam uma determinada cena, é bem compreensível. É conhecido. É
isso o que atesta a monótona repetição: a casa constitui sempre a mesma
pergunta implícita (psicometria); a resposta (Projeção de PG)
corresponde sempre à mesma cena. Mas
o que seria que Bozzano pretende nos fazer acreditar? Que os espíritos
dos mortos, todos os fins de semana, vão jogar boliche na casa do pároco?
Nos fenômenos de efeitos físicos, mesmo nos escolhidos pelos próprios
espíritas, a interpretação espírita é inconseqüente, absolutamente
absurda. Hospitais,
estradas, campos de batalha... Há muitos lugares de mortes horríveis,
corpos despedaçados; mas o povo não se impressiona porque são tragédias
habituais. Milhões de casas
são
testemunhas de sofrimentos morais, num máximo de angústia, mas o povo não
tomou conhecimento... Numa
"casa mal-assombrada" geralmente a tragédia não foi maior; mas
o povo tomou conhecimento e se impressionou. Em outras "casas
mal-assombradas" nem se pode falar propriamente de tragédias,
simplesmente é a adolescente emocionalmente desequilibrada. Poucas
são as assombrações num cemitério, onde há tantos cadáveres; há
muitas assombrações onde só um ou nenhum cadáver houve... Na
interpretação espírita, é tão inconseqüente atribuir a assombração
àquele morto... Os motivos para que o morto regressasse são tão
insignificantes, ou pior ainda, tão em relação com os vivos... O
espírito do morto faz barulho, joga pedras, empurra móveis...? A
interpretação espírita dos fenômenos parafísicos, em si mesma, é tão
gritantemente incongruente, que obriga a tampar os ouvidos
desesperadamente para não ouvi-la. Muitas
dessas tragédias ocorreram a pessoas digníssimas. É que agora, no além,
esses espíritos viraram "pobres de espírito"? É tolice
atribuir aos espíritos dos mortos as tolices do inconsciente doentio dos
vivos. Seria muita tolice nos espíritos... Descartados "os argumentos a favor" (?) da teoria espírita, dediquemos algum artigo posterior a argumentos a favor da interpretação parapsicológica. Ou em outras palavras: visto que não são válidos os sinais dos espíritos nos fenômenos parafísicos, vejamos os sinais dos vivos nesses mesmos fenômenos. Pe. Oscar G. Quevedo S.J. |