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Critérios
para que uma cura seja considerada Milagrosa
O Papa Bento XIV é o melhor parapsicólogo da história, é
claríssimamente um milagre de Ciência Infusa, ele escreveu dezessete volumes enormes (De Canonizatione), onde, tudo o que a Parapsicologia moderna
descobriu, ele já sabia. O Papa Bento XIV morreu dia 15 de maio de 1758, nem o nome
Parapsicologia existia e tudo o que a Parapsicologia moderna descobriu ele já sabia! O
que a Parapsicologia moderna ainda está pesquisando, ele já sabia.
O Papa Bento XIV, Próspero Lambertini tinha plena
consciência dos problemas que envolvem a verificação da natureza milagrosa das curas
súbitas e, por isso estabeleceu critérios, hoje seguidos pela Igreja :
- A deficiência ou moléstia deve ser grave. Isto é, a
condição deve ser tal que a cura pelo tratamento convencional se revele difícil ou
impossível. Casos diagnosticados como fatais, especialmente, entram nessa
categoria.
- O paciente não deve ter melhorado ao tempo da cura, nem
sofrer de uma condição cuja remissão se possa esperar. Não se sabe ao certo que papel
o sistema imunológico do corpo desempenha na "cura" de uma condição que
ocasionalmente regride.
- O paciente não deve estar em tratamento ortodoxo na
ocasião. Bento XIV sabia que os medicamentos às vezes provocam efeitos latentes ou a
longo prazo no corpo humano. Chegou a sugerir que o investigador obtenha uma declaração
jurada do médico e do farmacêutico sobre o tratamento administrado ao paciente e o
momento em que ele foi suspenso, antes de avaliar a natureza miraculosa da cura. Também
estipulou que, se o paciente está sob tratamento da cura, cumpre demonstrar positivamente
que ele não funcionou.
- A cura deve ser súbita e instantânea. O sistema
imunológico do corpo precisa de tempo para combater uma infecção ou um ferimento. Um
dos indícios de cura milagrosa é a instantaneidade, isto é, o processo se revela
rápido demais para ser resultado de uma atividade biológica qualquer do tempo.
- A cura deve ser perfeita e completa. Mesmo doentes em
estado grave tem períodos de melhora e as vezes a moléstia sofre remissão temporária.
A cura não pode ser considerada milagrosa se o paciente apenas melhora. A afeccão tem de
desaparecer totalmente para que a cura seja considerada sobrenatural.
- A cura não deve ocorrer nas ocasiões em que uma crise
provocada por causas naturais haja afetado o paciente ou o curso da doença. Já no
século XVIII Bento XIV constatou o nexo que existe entre a mente e o corpo, notando que
um choque súbito sofrido por um afeta o outro. Procurou persistentemente determinar o
efeito do trauma sobre a doença humana. Também não ignorava que certas medicações
podem produzir poderoso efeito na condição de um paciente, fazendo-o parecer pior quando
na verdade lhe estão sendo benéficas.
- A cura deve ser permanente. O paciente
precisa ver-se livre de todos os sintomas de sua doença por anos seguidos de
acompanhamento médico, antes que o milagre seja declarado, e no caso de revitalização,
10 anos.
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