MAOMETANOS

 Há pontos fundamentais de união entre Catolicismo e Islamismo, como o fato de adorarem o mesmo, e único, Deus e aceitarem o mesmo Antigo Testamento. Mas as diferenças também são muito mais numerosas e mais profundas que as dos cismáticos e protestantes. As principais são que os muçulmanos não aceitam o Novo Testamento, com todo seu conteúdo: divindade de Jesus-Cristo, Redenção, Eucaristia, Ressurreição, etc. etc. Substituem-no por “EL Corán”. Também não aceitam o Sumo Pontífice de Roma...

Por tudo isso é facílimo ver a arbitragem divina, e seria interminável expor as arbitragens de Deus em cada uma das diferenças. São inumeráveis os milagres confirmando a divindade de Jesus Cristo, milhares de milagres eucarísticos, tantíssimos milagres em honra de Nossa Senhora, tantos milagres a favor do Primado papal, etc., etc. Limitando-nos, aqui e agora, a uma arbitragem de tipo geral e no aspecto antes escolhido, baste citar as centenas de incorruptos, como os...

...Oitocentos mártires de Otranto. Quando Maomé II conquistou Otranto, em 1480, imediatamente procedeu a um sangrento extermínio dos sacerdotes católicos. O Pe. Estevão foi decapitado perante o altar do Sacrário e da santa Missa. O sangue do mártir salpicou o quadro de Nossa Senhora, que tinha nas mãos. Os outros padres foram levados do outro lado das muralhas, e lá, o primeiro a ser executado foi o abade Antônio Primaldo. Depois todos os outros sacerdotes foram decapitados ao fio das espadas. Morreram mártires mais de oitocentos sacerdotes.

E todos os seus corpos ficaram incorruptos, apesar de abandonados ao ar livre durante treze meses! Não apresentavam nenhum sinal de corrupção nem de violação pelos insetos ou pássaros e outros animais do campo, quando, por fim, após a vitória temporal dos cristãos, foram recolhidos reverentemente e transportados a Nápoles, onde receberam solene sepultura.

É um exemplo, entre muitos, de “arbitragem” divino a favor dos católicos frente aos maometanos. Os maometanos não têm nenhum cadáver incorrupto.

 

Pe. Oscar G. Quevedo S.J.

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