MAS NÃO BASTA AFASTAR

    Suzano (SP)

             Havia dois anos que numerosas pedras "vinham, de nenhuma parte´, mas caíam em todas as direções, principalmente contra as telhas e contra as vidraças. Algum tempo depois, as pedras entraram em casa (...), portas e janelas fechadas, e destruíram muitos objetos".

Todas apavoradas, mas para a pessoa
responsável pode até ser uma festa
(Desenho de Clacrin)

              "Os líderes espíritas locais, inclusive um muito famoso macumbeiro, foram chamados para pôr fim aos "ataques dos maus espíritos". Mas nem kardecistas nem umbandistas obtiveram o mínimo sucesso. Pelo contrário (...) Agora "era o estágio final do ataque lançado pelos espíritos maus".

              Pouco depois do meio-dia. Irene, garota de 15 anos ainda não completos, lavava roupa na casa da vizinha, quando ouviu um estrondo provindo da sua própria casa. Os vizinhos também ouviram. A casa de Irene naquele momento estava vazia. A fumaça começou a sair pelo telhado. Irene e os vizinhos correram e descobriram que o fogo estava dentro de um armário. Várias roupas arderam. Apagaram o fogo.

              Às cinco horas daquela mesma tarde, naquele mesmo quarto, as colchas das duas camas pegaram fogo. Ninguém podia ter estado lá após apagarem o incêndio do meio-dia. Irene novamente estava na casa do vizinho. Em linha reta, talvez até vinte metros do misterioso fogo. Menos de uma hora mais tarde, umas roupas ainda aproveitáveis, salvas do incêndio anterior e que foram postas na água, "pegaram fogo novamente apesar de estarem completamente molhadas".

              Em uma noite, havia uma multidão ao redor da casa. Na rua e no terraço, muitos móveis e roupas estragados pelo fogo. Dois jovens acabavam de sair em uma moto. Estiveram lá durante horas. Eram dois pastores protestantes. Garantiram a todos que "as perturbações eram demoníacas. Deus as permitira porque aquela família estava envolvida em idolatria, adoravam imagens". Fizeram a família prometer que retiraria todas as imagens (Crucifixo, quadros de Maria Santíssima, imagem do Sagrado Coração, desenhos de Santos) e que "as quebrariam ou rasgariam em pedaços".

             Rezaram com todos... E tiveram de ir embora porque os fenômenos recrudesceram!

     Abramos um parêntese importante dirigido principalmente aos protestantes. O antiquíssimo povo israelita era propenso à idolatria, influenciado pelos povos idólatras circunvizinhos. A lei mosaica, por isso, proibiu as imagens. Muitas das leis mosaicas eram circunstanciais, disciplinares; embora Moisés mandasse com autoridade recebida de Deus. Hoje as circunstâncias mudaram completamente. Por isso mesmo esse tipo de lei mosaica está abolido, não tem mais sentido. Hoje, as pessoas possuem, e estimam, quadros fotográficos da família... Por que não ter imagens dos santos? Ninguém confunde hoje a imagem com uma divindade. Ninguém identifica a representação e o representado. Isso não é idolatria. Isso não é politeísmo. Estamos muito acostumados às imagens como meras representações. Ninguém, quando beija uma fotografia da namorada, é porque está apaixonado pelo papel da fotografia, senão pela namorada que está representada no foto... Só pessoas de mentalidade primitiva, mágica, atribuem vida, alma e poder, divindade -exús e orixás-, às forças da natureza como tais, às palavras como tais --"Orações fortes", fórmulas mágicas, "grimórios"...-, às imagens como tais. Mentalidade mágica, idolatria, politeísmo na realidade seria esse perseguir e destruir as imagens. Fechemos o parêntese.

          Naquela noite, o pai acorda com os gritos dos seus quatro filhos. Uma bola de fogo havia aparecido e caído sobre o colchão. O pai puxou a cama em chamas para o terraço, onde foi consumida completamente. E dez minutos mais tarde começa o fogo no sofá da sala. Conseguiram apagá-lo com abundante água. Levam-no também para o terraço. E imediatamente, apesar de estar completamente molhado, arde de novo até a total destruição.

         Pelos gritos, pelo fogo, acudiram muitos vizinhos. Passou então um carro de polícia e parou para ver o que significava essa aglomeração. Avisado, também veio logo o delegado, intrigado porque havia algum tempo o dono dessa mesma casa queixara-se de que alguém jogava pedras no telhado e nas janelas. Um policial, vendo um calendário no chão, tranqüilamente pegou-o e o dependurou no correspondente prego da parede. No mesmo instante estava em chamas o calendário. O policial fez constar no seu depoimento que era uma chama azul, como de gás, que lhe chamuscou os dedos dolorosamente. O próprio delegado, a título de experiência, pendurou no mesmo prego uma folha de jornal previamente molhada. Ardeu também imediatamente, deixando na parede a marca como de qualquer fogo comum. No dia seguinte iniciou-se outro fogo no armarinho da cozinha. Rapidamente o apagaram.

          E nada mais aconteceu... até cinco dias mais tarde: novo fogo no berço do bebê. Lembraram então que já alguns dias antes do festival de incêndios, ardera o mesmo berço. Poucos dias depois, outro fogo no quarto das crianças, estragando a cama que os vizinhos haviam emprestado em substituição à que o fogo consumira. Ninguém estava no quarto no segundo incêndio do berço; também não, no segundo incêndio da cama, porque pelo medo e para maior segurança as crianças mudaram-se para a casa do vizinho.

          A dona da casa procurou um padre para benzer a residência. Já antes o pai da família também o procurara, quando choviam pedras. O Pe. Guy lyon Playfair, e o seu colega Pe. John L. Fitzpatrick, fizeram curso de parapsicologia do CLAP. Da primeira vez o Pe. Guy tentou explicar ao homem... que nada entendeu. Agora, "arrebanhei os vários membros da família entre a multidão, coloquei-os no carro e trouxe-os para minha casa. Eram sete: pai, mãe e cinco filhos. A filha mais velha era Irene, uma garota inteligente e nervosa, de 14 anos de idade. Eu estava muito interessado em descobrir o que estava acontecendo entre os membros da família e como era o relacionamento entre eles. Disseram-me que o pai, anos atrás, fora viver com outra mulher. Dois anos atrás ele deixou a amante e voltou para a família. Foi então que começou o ataque das pedras. Pensaram que a ex-amante, cheia de ciúmes, houvesse feito macumba contra eles".

             O padre compreendeu imediatamente, mas renunciou a explicar-lhes que na realidade esse era o motivo inconsciente (sem culpa, sem saber que ela era a causante de tudo...) em Irene. "Era evidente que Irene tinha um profundo ressentimento contra o pai. Nesses dois anos, no fundo, ela jamais o aceitara. Ele a obrigava a ficar em casa todas as noites e nunca a deixava sair com suas amigas. Ela quis trabalhar na fábrica, mas ele não deixou. Ela duas vezes fizera as malas e fugira de casa, mas fora trazida de volta pela polícia".

             Outros "dois fatos interessantes vieram à luz. Primeiro, quando o guarda-roupa pegara fogo, queimaram-se as roupas da mãe (...), mas as roupas de Irene, que estavam do lado, no mesmo armário, não se queimaram. Segundo, quando perguntei à mãe como Irene reagia durante o fenômeno, sua resposta foi: `Para ela é a maior festa´".

             O padre sugeriu que inicialmente Irene saísse de casa por uns dias... "Ficaram realmente chocados, e queriam saber se ela estaria possuída pelo demônio ou por maus espíritos. Dizer-lhes que se tratava de um fenômeno parapsicológico não teria feito realmente muita diferença. Concordaram, por fim, em enviar Irene para a casa de uma tia, por duas semanas, somente para ver como corriam as coisas durante sua ausência".

             "Duas semanas depois, passei para vê-los (...) Irene retornara na tarde anterior. Com isso levei Irene para uma entrevista. Fiz todo o possível para que ela, conscientemente, aceitasse seu pai, perdoando-o pelo que ele havia feito. Acabou o ressentimento. Posso assegurar que esse foi o fim dos incêndios".


CUIDADO!

 

            Seria muito lamentável que algum leitor tirasse como conseqüência...: "No próximo caso de poltergeist (fenômenos parafísicos) que presenciar, afastarei a menina responsável, e pronto!"

             O caso seguinte, embora com o ponto positivo de em grande parte ter acontecido em presença de um famoso médico que se interessa pela parapsicologia, não é mais notável em si mesmo do que outros muitos, Cito-o como exemplo do mau emprego dessa técnica de simplesmente afastar... Não é tão simples.

Freqüentemente não adianta fugir, que a "assombração" vai atrás...

           Todas as semanas algum dos membros de uma família de Módena (Itália) telefonava ao médico e interessado pela parapsicologia Dr. Gastone de Boni. Uma senhora contava que os fenômenos começaram na noite do dia 6 daquele mês, após um sonho que tivera com seu marido defunto. Ao acordar de manhã viu algumas roupas do seu defunto marido ordenadas ao redor da cama.

    Claro que a senhora não pensou em fenômenos parapsicológicos de telecinesia (movimentos de objetos) e aporte (objetos através das paredes ou outros obstáculos),  desconhecia inclusive esses termos da parapsicologia. Também não pensou... demais!, em intervenção do morto. "Poderia ser sonambulismo". Não lhe teriam dado especial importância, se desde então não tivesse surgido...

..."uma furiosa sarabanda de fenômenos os mais variados: Xícaras de café que se espatifavam contra a parede, copos que sofriam a mesma sorte, sapatos da senhora que apareciam na rua com as pontas em direção à estrada, ovos que desapareciam da geladeira e que apareciam na rua, vasos de flores que voavam à parede oposta etc."

    De Boni não o fez constar. O leitor sem dúvida percebeu que todos os fenômenos simbolizam clarissimamente a acirrada aversão da jovem contra a velha senhora: sapatos indicando o caminho para que vá embora, os alimentos à rua com o mesmo significado, as roupas -que a senhora conservava com mórbido apego- do marido defunto preparadas para serem levadas embora junto com as roupas que a senhora deverá vestir ao acordar. Se permanecer em casa, continuará a destruição de tudo o que a senhora usa, ou que lhe agrada.

          Gastone de Boni aconselhou a família: "Dado que em casa há duas senhoras, uma avançada em anos, e outra que ainda não completou os vinte, eu indico a senhora jovem como a inconsciente causadora dos fenômenos. Por isso tomem as oportunas providências para separá-las". Assim foi feito. "A jovem viajou para outra cidade, e os fenômenos, como previsto, cessaram totalmente".

           Quando a jovem voltou, "os fenômenos recomeçaram e com muito maior intensidade". De Boni, a  pedido insistente, empreendeu a longa viagem de Verona a Módena para atender à família. Chegando em 30 de março, constatou que toda a família "vivia momentos de grande terror (...), pânico que cada um sentia dos estranhos fenômenos que estavam ocorrendo. Fizeram também benzer a casa com o único resultado de que os fenômenos aumentaram de intensidade".

            Normalíssimo neste tipo de casos, quando antes não se pensava em espíritos ou demônios, e se começa a pensar neles por ocasião dos defumadores ou exorcismos.

         O doutor logo percebeu que a jovem era "fortemente frustada. Vivera até então numa família onde não lhe era permitido falar. Casada e com um filho... Peço desculpas por não poder fornecer maiores detalhes", escreve o médico e parapsicólogo.

         "Quando estávamos num grande sofá, com toda a família reunida à minha volta, ouvimos no corredor, ou melhor, no extremo do corredor, um estalido. Corremos todos juntos e encontramos uma taça, que, após ter batido na parede mais longínqua de onde nós estávamos, caíra em muitos pedaços no chão. A senhora reconhecera a taça e disse que seu lugar era numa vitrine junto a nossas costas. Foi fácil verificar o que afirmara".

          "Após o almoço (...), eu podia ver um cestinho de pão colocado sobre a geladeira (...) Estávamos todos juntos, quando de improviso ouvimos um forte golpe e pudemos ver o cestinho de pão, e todos os pães que continha, caindo por terra e esparramando-se todos sob o limiar da porta da cozinha, plenamente visível para nós (...) Retornamos ao sofá, comentando o estranho acontecimento, quando ouvimos distintamente o barulho de objetos de vidro que se espatifavam. Mas ouvimo-lo como acontecido fora de casa. O proprietário intuiu imediatamente do que se tratava, e abrindo o ferrolho da porta do apartamento, vimos que sobre o patamar da casa estavam xícaras despedaçadas e vasos quebrados (...), todos provenientes, como mostrou a senhora, (...) de diversos armários de dentro de casa. De repente outro estalido. Provinha da cozinha, corremos imediatamente para lá (...), sem que pudéssemos compreender o que acontecera, tudo estava no seu lugar. Abri a geladeira e observei que sete ovos, exatamente sete, que eu tinha visto algumas horas antes e fixado na memória, (...) tinham desaparecido (...) No meio da estrada havia seis ovos, exatamente seis. Um de nós lembrou que um outro ovo tinha estrelado (antes) contra a cornija da varanda, isso completava o sete aos que faltavam".

    De novo Gastone de Boni não o indica, mas o leitor já conhece o mesmo simbolismo: a taça de decoração posta pela senhora desaparece de junto dela e vai para o extremo oposto, junto à porta de saída. Os pães caíram quando o cesto deslocava-se para a porta da cozinha... Copos e xícaras atravessaram a porta do apartamento. Um ovo sai pela janela, e depois outros seis ovos vão até a rua. Tudo representa a senhora velha. É o desejo da jovem de expulsá-la de casa.

          "O dono da casa mostrou-me as cortinas: estavam todas queimadas. Houvera um princípio de incêndio que apavorava toda a família" (...)

               A jovem também ficou apavorada? O médico, dado que interessado pela parapsicologia, deveria ter confirmado que "para ela era a maior festa".

        "As cortinas da sala apareceram com largos buracos redondos, com margens retalhadas e todos enegrecidos. As cortinas da cozinha desapareceram. Também faltavam os vidros, todos em cacos após (barulho como de) uma grande explosão verificada lá".

    Precisamente as cortinas que tampam as janelas... de saída! E os vidros precisamente da janela onde mais tempo ficava a senhora idosa...

          Após todas as verificações, o Dr. Gastone de Boni aconselhou: "Vocês devem dividir a família mais uma vez. Não vejo outra solução. A jovem senhora viaje (...) e fique longe, entre quinze a trinta dias. Depois se verá de novo. Pode ser que os fenômenos se repitam ainda (com a sua volta) (...) ou que não se apresentem mais".

          "Quando esteve longe da sua cidade, nada mais aconteceu. Eu a vi duas vezes em Verona, e nada tinha acontecido ainda. Após uma semana da sua volta, recebi um longo telefonema de outro membro da família: os fenômenos não se tinham repetido".

             Aí está precisamente o erro ou mau uso da técnica. Afastaram a jovem, duas vezes, da casa, da família, das ocupações e interesses habituais. E até com ameaças de repetir o afastamento quantas vezes acontecessem os fenômenos. Neste, como em outros casos, muito provavelmente terminarão, sim, os fenômenos...; mas freqüentemente isto pode significar -neste caso foi- um castigo, e como tal, injusto, às vezes cruel: pode acabar com os fenômenos, mas também pode acabar... com a própria pessoa!

        A técnica do CLAP de afastar a pessoa causante dos fenômenos parafísicos deve, e só pode ser, durante o curtíssimo tempo exigido para a pesquisa e para acalmar a situação e evitar as superstições. O necessário em seguida é curar os problemas psicológicos dessa pessoa mediante uma boa psicoterapia.

       É pior ainda fazer com que a doente, antes de curados as inadaptações psicológicas que a tornaram, como diz o Dr. De Boni, "fortemente frustada", volte ao ambiente anterior, sem que esse ambiente seja modificado, quando possível e se conveniente. Supressos os canais parapsicológicos de explosão da tensão interna, a tensão geralmente se represará, e algum dia estourará por vias muito piores, como enfermidades graves ou mesmo infarto... O afastamento da "senhora jovem", sem terapia, é puro curandeirismo (do médico!): não basta retirar os sintomas, há que curar as causas.


ACOMPANHAM O VIVO
 

            Nos casos referidos em artigos anteriores (deste mesmo tema: "Para entender o Espiritismo") os fenômenos acompanharam a empregada da senhora Golding ao novo endereço; voltaram com Alcides Maya; voltaram com o regresso da menina, em San Salvador; igual em Canhotinho; e  igual em Suzano. Precisamente o perigo neste caso em Módena é que, tranquiliza-se a casa, mas não houve cura... da jovem. É típico. É freqüente.

            Como no célebre caso no escritório de advocacia do Dr. Adam, em Rosenheim. Os abundantes e esquisitos deslocamentos de objetos, de quadros nas paredes, danças de lâmpadas, impulsos vertiginosos do telefone etc. começaram pouco depois de Anne-Marie, de 19 anos, empregar-se em novembro de 1967 naquele escritório. Houve uma interrupção no breve período em que ela esteve de licença, mas recomeçaram no seu regresso. Só durante as horas de expediente. Os fenômenos acabaram quando Anne-Marie deixou aquele escritório, mas reapareceram no novo emprego.


PLENAMENTE TÍPICO
 

          Poderia multiplicar cansativamente os exemplos com todo tipo de fenômenos parafísicos. Com o afastamento da pessoa problemática, cessa a "assombração" naquela casa, mas, não melhorando os problemas, a "assombração" acompanha a pessoa problemática..., ou os problemas estouram mais gravemente.

           Calendária (RS), 1978.

         A casa estava "mal-assombrada" segundo o ditame unânime dos espíritas e dos próprios moradores. Moviam-se sozinhos os lençóis e mesmo a cama, objetos voavam (telecinesia), pedras caíam de toda a parte através do teto e das paredes (aporte), etc.

        Com o sacrifício que se supõe, a família mudou de casa. E tudo continuou na nova casa.

         Então decidiram mudar de novo para outra casa, e a "assombração" foi atrás...

         Viajaram então a outra cidade, Cachoeira (RS), e logo na nova cidade a casa ficou também "mal-assombrada". Inclusive os fenômenos pioraram. Os prejuízos foram grandes. Chamaram a polícia. Houve muitos tiros para intimidar... quem quer que fosse. Mas os fenômenos continuaram e cada vez piores.

         "O marido ficou meio doido", diz o relator, Sadi da Fontoura Porto, aluno do CLAP. O marido culpou a mulher... Separaram-se, e os fenômenos cessaram.


CONCLUSÃO
 

O conhecido parapsicólogo alemão Hans Bender, que colaborou nas pesquisas a partir do mês de dezembro no caso Anne-Marie, de Rosenheim, destaca no seu minucioso relatório:

          "Uma característica plenamente típica dos fenômenos de assombração: estão ligados a uma pessoa (...problemática), característica que se encontra em todos os países e em todas as épocas".

          É que os demônios, os espíritos, as fadas, os exús... não podem agir sozinhos? A única presença necessária é uma pessoa com problemas... Afastada essa pessoa, os fenômenos acabam... lá. E em toda parte, quando resolvidos os problemas. Assombração, então , por quem? Triste constatação para os partidários do espiritismo, para os pastores exorcistas, para... todos os supersticiosos.

Pe. Oscar G. Quevedo S.J.

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