Recuperação Óssea |
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Refiro-me aqui e agora só ao aspecto, tão maravilhoso e que tanto chama a atenção dos especialistas, da recuperação instantânea dos ossos ou partes dos ossos que estavam faltando. Os ossos inteiros das duas pernas O fato foi testemunhado, no processo de canonização de São José de Leonessa, pelo próprio médico que o verificara, e mais de seis outras testemunhas oculares. Mais outro médico, entre outras numerosas testemunhas, juraram ter ouvido as testemunhas oculares. Dona Clara Cricchi Dionisi declarou no processo ser ela mesma a mãe da criança: "era seu quarto filho. Os três primeiros nasceram saudáveis, mas no quarto filho, José, logo que nasceu após um parto difícil, verifiquei, e a parteira comigo, que não tinha qualquer força nas pernas. Porque na metade inferior do corpo, desde o quadril, percebia-se que na coxa, na perna e no pé não tinha osso nem algo consistente". O dr Herculano Ercolari, primeiro cirurgião de Leonessa (Abrúzios, Itália), analisou conscienciosamente o menino e por fim confirmou para a desolada mãe o duro diagnóstico: "Que quer que faça à criancinha? Não percebe que a parte infeiror do corpo não tem ossos, nem consistência, nem força?. Não posso receitar nada, pois para este caso, os medicamentos não fazem nada." Dois anos mais tarde, o dr. Jacinto Ercolari, também cirurgião, filho do dr. Herculano então já falecido, viajou para interessar-se pelo caso do menino aleijado. "Pô-lo ao colo e apalpou-o uma e outra vez.. depois pegou-o pelas coxas, e em seguida a criança se dobrou como se fosse de massa e (o médico) mostrou-me que na coxa, nas pernas e nos pés não existia absolutamente nada que oferecesse resistência; dobrou os membros, retorceu-os, enrolou-os juntos um ao lado do outro como se amarrota um lenço. Terminou dizendo que era impossível que o meu filho se curasse. Não havia processo de lhe fazer crescer os ossos que não existiam". O Dr. Jacinto acrescenta no processo: "À vista aparecia uma continuidade pura e simples da carne. Não tinha ossos, embora externamente parecessem indicados e os membros estivessem formados e configurados". E completa o Padre Francisco Rossi: "Sem qualquer coisa dura, mesmo sem nervos e cartilagens que poderiam ao menos, vir a ser um início da formação de ossos, conforme o cirurgião Jacinto Rossi me disse. "Ali só havia" como afirma o cônego Aluisio Carocci da Colegiata de Leonessa- "uma porção de carne sem ossos e suceptivel de se enovelar". Continua a mãe: "Comecei logo a invocá-lo a São José de Leonessa, tanto em casa como na Igreja , onde se rende culto ao seu venerável corpo. Por fim já não era capaz de aguentar a minha tristeza e as incriminações de meu marido. Peguei a criança e levei-a sozinha, porque me envergonhava a igreja ao túmulo do santo quando lá não havia nunguem, e coloquei-a sobre o altar. No domingo e tb na segunda feira de Páscoa de 1739. A minha prece não foi escutada. Na terça feira de Páscoa fiz a mesma coisa: coloquei-o outra vez sobre o altar. Ajoelhei-me perante o corpo do santo e disse: Aí o tem São José , tomai-o morto ou curai-o, porque eu já não mais o quero assim. Depois dessas palavras fui para a porta da Igreja. Deixara o menino sobre o altar com a intenção de abandoná-lo lá, mas eis que o ouço chorar e com receio de que alguma coisa pior lhe estivesse acontecendo, voltei sobre meus passos, ajoelhei-me sobre o altar e rezei a São José com mais fervor ainda. E então ví meu filho que do altar me estendia um pé que antes nunca pudera mexer. Desci de lá, segurei-o como sempre debaixo dos braço mas ví muito bem que ele apoiava prefeitamente os pés sobre os degraus do altar enquanto com uma das maozinhas se agarrava ao meu vestido. Estourando de alegria, abracei-me a ele. Agradeci a São José este grandíssimo Milagre e fui correndo para casa para mostrálo ao meu marido dizendo: "Tens de fazer uns sapatos a este menino pois São José o curou por completop como vês". E comigo também ele chorou de alegria. O meu marido que é sapateiro fez-lhe os sapatos. E desde então sempre a criança andou e anda livremente.É bonito e forte como todos vêem. No dia seguinte, quarta feira de Páscoa, peguei meu filho José e ele caminhou até a casa do meu cunhado João Crisostomo. Admirou-se este ao ver o pequeno como também o padre Francisco Rossi, capuchinho, que estava presente e o vira muitas vezes aleijado." Alguns dias depois, a senhora Clara Cricchi Dionisi e seu marido Marco Dionisi receberam a visita do cirurgião Dr. Jacinto Ercolani, o mesmo que desenganara o menino José como incurável. Verificou uma e outra vez que José tinha todos os ossos que antes faltavam completamente nos pés nas pernas e nas coxas. Sem sair de sua admiração ,o médico viu a criança caminhar de um lado para o outro sem a mínima dificuldade. O médico garantiu e em toda Leonessa e seus arredores falou-se daquele verdadeiro e indubitável milagre.
CRESCIMENTO DA PERNA NUM INSTANTE - CÂNDIDA FRANCISCA era uma religiosa de Santa Inês. Em Milão, Itália. A perna esquerda, que havia quebrado, já cicatrizara mas ficara notavelmente mais curta que a direita. Além do mais, havia já quase dois anos (22 meses) que jazia prostrada no seu leito, com lesões por todo o corpo. Os médicos desistiram. Desenganada. Preparando-se para morrer, pediu um santinho do célebre cardeal Borromeu (1537-1584), arcebispo de Milão, cujo processo de canonização estava então em andamento. Enquanto a desenganada irmã rezava com o santinho nas mãos, instantaneamente sararam todas as lesões, recuperou as forças e pôde se levantar, caminhar, e dali em diante trabalhar e cumprir todas as suas obrigações normalmente, pois (e isto é o que agora frisamos) a perna esquerda alcançara naquele instante o exato tamanho da outra. Este foi um dos milagres aprovados para a canonização de São Carlos Borromeu. PEDAÇOS DA PERNA -- ANGÉLICA MOREL. Este caso foi analisado no processo de canonização de santa Joana Francisca Fremió de Chantal. Angélica Morel sofria de deformação congênita de toda a perna direita. Faltava completamente a cabeça do fêmur. Ausência de rótula, com endurecimento do joelho, que ficava sempre rígido. Poderia dizer-se que não tinha calcanhar, tão extremamente disforme e reto estava o pé: Pé eqüino em grau máximo. Com a conseqüente deformação progressiva: quando criancinha, a perna era só quatro centímetros menor que a outra, mas aos 15 anos de idade a perna direita, apesar de "esticada" pelo pé eqüino, era 12 centímetros mais curta que a esquerda. Além de muito mais magra e menos aquecida naturalmente. A perna bamboleava, se não a apoiava em algum lugar. Usava um sapato muito especial, que apoiava sobre as pontas dos dedos, e com um acréscimo na ponta para compensar a diferença de tamanho das pernas, mas para caminhar tinha de fazer grande esforço, "coxeava de maneira horrorosa, muito curvada", sentia horríveis dores e logo ficava esgotada. Como a Ordem da Visitação havia sido fundada inclusive para doentes, foi aceita como postulante no Convento da Visitação, na cidade de Avalon. Mas logo surgiram enormes dificuldades quando se pensava em passá-la ao noviciado, e maiores ainda para permitir-se-lhe fazer os votos, porque à sua pouca idade se acrescentava o fato de que a doença era diagnosticada pelos médicos e cirurgiões como muito grave e incurável. A mestra de noviças animou-a a fazer uma novena de orações perante o quadro da Fundadora, a Madre Fremió de Chantal, no dormitório. A jovenzinha postulante fez com muita esperança a novena. Não aconteceu absolutamente nada. Mas Angélica Morel não desanimou. Com simplicidade começou dias depois uma segunda novena. No início da segunda novena notou, ao ajoelhar-se depois da Sagrada Comunhão, que podia apoiar-se em ambos os joelhos: o da perna direita também se dobrava e ficava na mesma altura que o joelho da perna esquerda, podia apoiar-se perfeitamente em ambos os joelhos. Ficou entusiasmadíssima. Todo o Convento ficou entusiasmado. E o entusiasmo em contato com o sobrenatural foi tendo mais motivo dia a dia, até o fim da novena, vendo como a perna direita ia crescendo, endireitando, robustecendo. Terminada a novena estavam completamente iguais as duas pernas. O pé adquirira forma e tamanho normais. Surgiu a rótula. Surgiu a cabeça do fêmur. A perna direita tinha agora a mesma espessura e força da esquerda e era igualmente aquecida. "Os médicos e cirurgiões que a observaram após a cura nem por um momento hesitaram em reconhecer que estava plenamente curada". VÁRIOS CASOS PELA INTERCESSÃO DE SÃO CHARBEL EM AUSÊNCIA - HONS MOHAIR tinha 24 anos em 1950. Nesse ano se abria o túmulo e encontraram completamente incorrupto o cadáver de São Charbel Makhluf, em Anaya (Líbano).
A jovem Hons Mohair, com terra e água que lhe trouxeram do túmulo de São Charbel, fricciona a perna doente. Até então caminhar fora sempre para ela um tormento, um mancar violento e desajeitado. De nascença uma das pernas era notavelmente mais curta do que a outra. Hosn Mohair não era católica, senão da seita drusa. Mas ela invoca com fé a intercessão do famoso monge católico, e instantaneamente as duas pernas ficaram exatamente do mesmo tamanho e igualmente fortes, com grande surpresa dos médicos e de toda sua cidadezinha,. Chuaifat, onde muitos drusos se converteram ao catolicismo. CINCO CENTÍMETROS - AKEL JOSÉ WAKIM. "Eu, abaixo assinado, Akel José Wakim, de Djeidat El-Maten, de 25 anos de idade, declaro que andando de bicicleta (...) sofri um acidente, ficando com uma grande ferida na cabeça, uma dupla fratura na perna e outra no joelho esquerdo (...) Depois de ficar três meses internado, abandonei o hospital (...) Contudo, a minha perna ficou rígida desde as cadeiras até o tornozelo, não sendo possível dobrá-la, ficando quase que impossibilitado de andar (...), caminhava com uma perna rígida, não sendo possível me abaixar ou ajoelhar, tendo ainda que usar um suporte especial, pois minha perna tinha ficado 5 centímetros mais curta". "Ouvindo falar dos milagres do Pe. Charbel, fui a Anaya, cheio de fé e de confiança na intercessão do Servo de Deus (...) Dirigimo-nos ao sepulcro do Pe. Charbel, onze rezamos com grande fervor (...) Minha mãe passou a sua mão sobre o sepulcro do santo, e logo friccionou a minha perna enferma". "Meia hora depois entraram os frades trazendo em procissão uma imagem da Santíssima Virgem, entoando cânticos em Seu louvor. Neste momento senti como uma espécie de cócegas muito fortes na minha perna, e quando se retiraram os frades percebi que podia ajoelhar-me sem sentir mais nada (...) Percebi também que a minha perna, que permanecera imóvel durante 10 anos, de 1939 até 1950, tinha recuperado a sua natural mobilidade". (Frisemos entre parênteses: O aspecto sinal está claríssimo: Deus faz o milagre em honra e pela intercessão de São Charbel, justo no momento em que se invoca nas ladainhas a Medianeira de Todas as Graças). Continua Akel José: "Desde então posso andar e pular como os demais, e aminha perna enferma tinha recuperado seu tamanho normal. Estava totalmente curado". O ministro das finanças do Líbano, Dr. Emile Lahud, criminalista egrégio, e por outro lado cético "livre-pensador", queixava-se ao presidente da república, Dr. Bechara El-Khoury, desse "fenômeno de superstição que está tomando conta do povo". O presidente encarregou-o de visitar Anaya e trazer-lhe a verdade com vistas a possíveis providências. O ministro chega a Anaya no momento em que eram maiores os clamores da multidão e o repicar dos sinos: O ministro encontrou precisamente Akel José Wakim, o manco que ele conhecia e que agora está pulando e chorando de júbilo, porque instantes antes havia sido plenamente curado. O "livre-pensador" ministro Dr. Emile Lahud, impressionado profundamente, proclama sua fé católica lá mesmo. Outros o imitam. Conversões e confissões se sucedem numerosas. DEZ CENTÍMETROS - JULIETTE IBRAHIM NASER, de Trípoli, nasceu com as pernas desiguais. Quando tinha dois anos sofreu uma operação cirúrgica realizada pela equipe do Dr. Abdel-Latif Bissar. Ficou em cama seis meses, e por fim o médico reconhece que a operação fracassara. Faz outra operação. Mais seis meses de cama. E nova constatação de malogro. O esforçado cirurgião propõe fazer um terceiro intento, mas a mãe da menina recusa. Levam então a menina ao célebre cirurgião francês Dr. Fruchot, que operava em Beirute. O médico, após demorada análise, diz que poderia fazer uma cirurgia somente para que o mal não piorasse, mas que não podia de maneira nenhuma garantir progresso. Nessas circunstâncias, os pais recusam. A diferença entre as pernas já era de dez centímetros! Passam os anos. Juliette ouve e lê sobre os milagres que Deus realiza no túmulo do Pe. Charbel Makhluf. Em 5 de maio de 1950, já com 30 anos, decide ir a Anaya. Não obtém êxito nenhum. Nova peregrinação 15 dias depois. Nada. Terminando o dia, recusou-se com a família a deixar a ermida e convento. Dormiu lá. Queria ficar perto do túmulo do Pe. Charbel. Aquela noite, às 3 da madrugada, participou com os monges de uma ladainha em honra de Nossa Senhora e Mãe. E logo ajoelhou-se normalmente, o que antes não podia fazer. Mas sentira um tremor e dor violenta em todo o corpo. Ficou com medo, pensando que fosse a febre tifóide e que não poderia voltar logo a Trípoli. Começou a chorar. Assustada com a nova doença de que pensava padecer, exclamou em voz alta de forma que todos a puderam ouvir: "Por favor, padre Charbel, estava satisfeita como era. Deixa-me voltar à minha família como estava. E cura esses doentes ajoelhados diante de ti". Nesse momento, em 21 de maio de 1950, Juliette Ibrahim Naser, perante o túmulo do hoje São Charbel Makhluf, à vista de todos, teve uma das pernas crescida e robustecida instantaneamente, ficando exatamente igual à outra. Estava perfeitamente curada.
Poderia citar muitos outros casos análogos ao de Pierre De Rudder. Por ex., em Lourdes: DUAS IRMÃS-LUCIE e CHARLOTTE RENAULD. Certificado médico a respeito de Lucie: "Atrofia muscular da perna esquerda, seqüela de uma paralisia infantil". A perna esquerda não só era mais curta, senão também mais magra. Para caminhar usava um sapato especial com um salto 3 centímetros mais alto que o da perna direita. Foi a Lourdes. Ao sair da piscina, todos constatam que as duas pernas eram exatamente do mesmo tamanho e da mesma espessura! Após as verificações no Bureaux, todos vêem que a jovem Lucie sai mancando! Logo percebem o engraçado: mancava para o lado direito, porque calçara os sapatos e o do pé esquerdo tinha uma sola três centímetros mais alta. Um médico e o enfermeiro acompanham a jovem para igualar os saltos, e a jovem agora já caminha perfeitamente. A doença de que tão maravilhosamente sarara Lucie num instante era hereditária na sua família. Um ano mais tarde sua irmã Charlotte, animada pelo milagre em Lucie, decide acompanhar a peregrinação nacional a Lourdes para suplicar à Mãe Celeste. O Dr. Monnier, cirurgião do Hospital Saint-Joseph, de Paris, acabava de desaconselhar qualquer tratamento médico para Charlotte. Doença idêntica à que padecera Lucie: perna 3 centímetros mais curta e atrofia muscular, com a única diferença de ser na perna direita. Charlotte desce mancando na piscina, e nota deslumbrada, quando sai, suas pernas são do mesmo tamanho e espessura. Coloca seus sapatos, e..., como acontecera com sua irmã, não pode caminhar perfeitamente. O mesmo motivo engraçado: porque o sapato da direita tem uma forte placa de cortiça de 3 centímetros de altura. Após as verificações em Lourdes, também o Dr. Monnier toma em Paris todas as precauções para não cometer nenhum erro: "Fizemos deitar a jovem e colocamos as duas saliências, os dois quadris, absolutamente no mesmo plano". Embora tenha 18 anos, Charlotte cresceu em altura geral entre 2 e 3 centímetros, mas se produziu nela algo maravilhoso: "fora de todo estado mórbido, um alongamento do membro inferior direito que ultrapassa entre 28 e 29 milímetros o crescimento normal do membro inferior esquerdo". Em conseqüência: "Todo traço de raquitismo havia desaparecido". Em ambas as irmãs, Lucie e Charlotte Renauld, a claudicação, que durava desde que tinham 4 anos de idade, e a conseqüente atrofia, quando cada uma atingiu a idade de 18 anos desapareceu radicalmente num instante em Lourdes. Os
especialistas de Lourdes consideraram evidentemente milagrosas as duas curas.
Etc., etc. Poderíamos citar
outros muitos casos análogos. E
possivelmente em outras oportunidades o façamos com alguns. Cada
tipo de milagre antigo vai se repetindo até hoje e assim vão se confirmando, e
os modernos confirmam os antigos. É o chamado "efeito
bumerangue". CONSIDERAÇÃO FINAL Em todos os casos citados, estamos frisando o crescimento, ou "nascimento", ou criação... instantânea de ossos ou porções de osso. Mas o prezado leitor refletirá também sobre a criação instantânea dos músculos, dos nervos, das veias e artérias, da pele etc. Estes são apenas alguns dos muitos milagres verificados de recuperação óssea.Para conhecer outros muitos milagres, indicamos o livro "Milagres- a Ciência confirma a Fé"- de Oscar G. Quevedo S.J. - Ed. Loyola
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