SEMPRE NA PRESENÇA DOS VIVOS |
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EFEITOS PARA-FÍSICOS
Um exemplo típico de "casa
mal-assombrada" é a farmácia de Eure, localidade perto de Paris. O
caso foi verificado pela polícia e selecionado para publicação pelo
comissário de polícia Tizané em suas famosas obras sobre o tema: "Sur
la piste de l`homme inconnu. Les phénomènes de hantise et de possession",
e "Il n`y a pas de Maisons Hantées? (Journal
d´un enquêteur incrédule)". Um vidro com dois quilos de naftalina, voando da prateleira, rodeou um móvel, vindo a cair a quase três metros de onde logicamente deveria cair. Outro litro, que estava no chão, pula e quebra-se ao cair. Um pequeno vidro de cânfora em pó levanta vôo, rapidíssimo, atravessa dois quartos, uns seis metros, espatifando-se violentamente contra uma porta. Era quinta-feira.
"No sábado seguinte, às 17h, recomeçam os vôos, a intervalos, até as 21; dois litros com álcool, três pacotinhos de remédios e uma balança de precisão -sem abrir a redoma de vidro- pularam de seus lugares e desceram um metro e meio com suavidade, sem se quebrar. Cinco dias depois, saíram do armário fechado dois funis de vidro e um saquinho de laticínio, derramando-se este no chão e quebrando-se aquele em muitos pedaços. Logo tomba um morteiro de mármore, junto com seu pedestal, que pesava ao todo mais de vinte quilos. E um garrafão de cinco litros pula para o ar uns cinco metros, para cair de novo no meio da farmácia, quebrando-se com tal estrépito que assustou os vizinhos do outro lado da rua. Já de noite, um almofariz sai do armário fechado a chave; e o pilão, apesar de ser de metal, pulveriza-se no chão. Outro almofariz quebra-se no dia seguinte. O farmacêutico M.G.A. guardou alguns vidros, para preservá-los, em uma caixa de papelão, pondo sobre ela um saquinho de cinco quilos. Algum tempo depois levanta-se sozinho, no ar, o saco e sai da caixa um dos vidros, indo quebrar-se no centro do laboratório. Quem era o autor de todas aquelas telecinesias (= movimentos de objetos) e aportes (= objetos que saem ou entram em recintos fechados)? Um fato interessante: a todos era manifesto que as brincadeiras (?) estavam relacionadas com a empregada. Sua presença era indispensável... Todos os fenômenos parapsicológicos de efeitos físicos exigem a presença do ser humano, do vivo. Reconhecem-no os próprios mestres do espiritismo. Allan Kardec, falando por exemplo dos aportes, frisa que a ação é realizada com a colaboração do perispírito (?) do médium (portanto em presença) e que também os objetos aportados estão por perto: *** Pergunta: "Agora dize-nos como os atiraste". Resposta: "Ah! Isto é mais difícil de explicar. Busquei auxílio na natureza elétrica daquela rapariga, juntando-a à minha, que é menos material. Pudemos assim os dois transportar os diversos objetos" ("O livro dos médiuns", N. 95, 12a). Na época da metapsíquica, ninguém menos que Eugène Osty, com autoridade até hoje amplamente reconhecida, no papel de presidente do Instituto Metapsíquico Internacional, de Paris, fez constar que nunca se verificou nenhum fenômeno de efeito físico ou "poltergeist" numa casa desocupada. Não vou dizer que o reconhecem também os parapsicólogos da chamada escola norte-americana. Eles acreditam na faculdade que eles chamam PK (inexistente!) E segundo a lógica, se de fato a faculdade fosse espiritual, como eles erradamente pretendem, poderia agir à distância, a grandes distâncias, a milhares de quilômetros). Mas as experiências de laboratório apresentadas pela escola norte-americana provam ineludivelmente que há telecinesia; não provam de maneira nenhuma que o movimento dos objetos seja por energia espiritual (= movimento espiritual = Psico-Kínesis = PK). Na verdade, em suas experiências, há sempre alguém perto do objeto! E na pequena casuística de fenômenos espontâneos que freqüentemente os próprios defensores de PK apresentam, faz-se constar que para a realização dos fenômenos era imprescindível a presença de determinada pessoa. Em qualquer tratado sobre "poltergeist", dever-se-á referir o "estranho caso de Seaford" (Long Island, NY, EUA), na casa de James M. Herrmann. É muito famoso por ter sido estudado com o rigor e a meticulosidade característicos da escola norte-americana, e concretamente pelo extraordinário parapsicólogo J. Gaither Pratt, com a colaboração de M.W.G. Roll, com abundantes especialistas nas diversas áreas e com orientações do próprio Dr. J. Banks Rhine. Não é mais extraordinário do que milhares de outros. E não me deterei aqui em expô-lo detalhadamente. Aconteceu em fevereiro de 1958. Começou pelo deslocamento de uma estatueta de cerâmica e de um barquinho de brinquedo, até caírem da cômoda, quebrando-se. Pouco depois, um vidro é destampado e seu conteúdo é esparramado sobre o móvel em que estava e pelo chão. O conteúdo era... água benta. Os Herrmann, católicos, logo consideraram ação satânica. A dois metros de distância de James e do seu pai, um frasco de xarope, saindo do seu estojo, e um vidro de xampu deslocam-se, voam lentamente e pousam no chão. Durante três quartos de hora, uma verdadeira dança de copos, lâmpadas, espelhos, cadeiras, quadros... Voam e quebram-se. Também imagens de Nossa Senhora e do Sagrado Coração... Cadeiras, mesas e móveis caem, levantam-se de novo, giram... Após seis dias de angústias, o Sr. Herrmann chama a polícia. Os fenômenos continuam perante os agentes e perante o detetive. Os Drs. Pratt e Roll ficam cada um durante dez dias com a família, e são testemunhas de indiscutíveis e notáveis telecinesias. Entre os dias 3 de fevereiro e 10 de março, ao menos 67 fenômenos são indiscutíveis, entre eles 25 garrafas descortiçadas! Interessa destacar a constatação dos americanos: "Durante o tempo em que a família estava fora de casa (...) ou quando as crianças (Lucila de 13 anos e seu irmão James de 12) estavam na escola, nunca aconteceu nada de anormal. Salvo numa oportunidade (excepcional contágio psíquico em Lucila), comprovou-se que James esteve sempre na casa quando ocorriam as perturbações (...). Além disso, os incidentes em geral produziam-se mais perto de James do que de qualquer outro membro da família".
UM CASO FAMOSO Já nos inícios da pesquisa com intenção científica -inclusive antes da Parapsicologia- se verificou e se frisava a vinculação dos fenômenos à presença de determinada pessoa. Em 1771. Londres. Na cozinha da casa da Sra. Golding, os pratos caíam no chão, diversos objetos voavam dando voltas por vários metros até caírem e se quebrarem, o lampadário da escada voava até a entrada da casa, estraçalhando-se no chão. E em diversas circunstâncias ouviram-se em todos os quartos da casa estranhos e fortes barulhos. A família mudou-se de casa, mas fenômenos análogos logo se repetiram no novo endereço, inclusive maiores e com mais prejuízos econômicos. Mas tudo voltou à paz quando a jovem empregada foi despedida. O parapsicólogo Annibale Piccioli, na sua monografia sobre fantasmas, destaca: "Tal último fato ('tudo cessou quando se despediu a empregada'), assinalado nesta relação, é hoje considerado muito importante e deve ser bem lembrado porque terá valor quando se tratar de examinar as teorias explicativas do fenômeno. Assume especial significado porque tal circunstância encontra-se presente, e bem frisada também, em diversas outras relações de semelhantes casos estranhos".
UM ESCRITOR FAMOSO Alcides Maya, ensaísta do Rio Grande do Sul, chegou à Academia Brasileira de Letras. Foi também deputado federal. Entre os espíritas foi bastante exaltado quando tomaram conhecimento dos fenômenos que manifestou... (Devemos levar em consideração, que os fatos foram notavelmente exagerados pelo fanatismo e entusiasmo dos que os retransmitiram): Em 1911, uma tarde, às 16h, no Rio de Janeiro. Os três participantes da roda do chimarrão gaúcho viram como Alcides Maya e o sofá em que estava sentado foram levantando-se no ar (levitação de Alcides e telecinesia com o sofá), juntos, lentamente... Quando o sofá parou no ar, Alcides pulou ao chão; o sofá continuou a metro e meio de altura. Observavam atentamente, apesar ou precisamente pelo nervosismo, tocaram, e por fim viram o sofá voltando devagarinho ao assoalho. Uma das testemunhas era um pastor protestante. Outro, o jornalista e poeta, Leal de Souza. Alcides Maya havia muito tempo estava abalado dos nervos (a manifestação de fenômenos parapscológicos pressupõe desequilíbrio). Precisando do amparo de um amigo leal, ninguém melhor do que Leal Costa. Costa trasladou-se à elegante pensão onde residia Maya. Na primeira noite, por volta das 22 horas, Souza ouviu violentas e repetidas batidas (= tiptologia) na porta. Seria no apartamento ao lado? Souza fechou a porta que dava da salinha ao corredor e voltou aos seus aposentos. A cama de ferro começou a erguer-se do chão (= telecinesia; dificilmente toda inteira, muito pesada, provavelmente só inclinando-se) ... Souza pulou, e a cama desceu novamente sem fazer barulho. Deitou-se de novo, e pela segunda vez o misterioso levantamento da cama junto com o se ocupante (levitação), juntos, bailando no ar. Então, enquanto o criado-mudo se inclinava, sem cair!, Souza ouviu as mesmas fortes e insistentes tiptologias na porta do apartamento contíguo, alugado pelo Presidente da Assembléia Estadual. Maya foi ver o que acontecia: não havia ninguém no corredor, não havia ninguém no aposento ao lado. Naquele andar, só estavam Maya e o próprio Souza. Maya explicou então ao amigo que nos quatro apartamentos daquele segundo andar freqüentemente aconteciam fenômenos esquisitos... O quarto inquilino daquele andar, não agüentando mais, foi embora no dia seguinte de manhã. O apartamento vago foi ocupado por um turista inglês. Só ficou lá uma noite. De manhã pediu a conta e "fugiu" espavorido. Também não agüentou mais o presidente da Assembléia. Muitos curiosos iam à pensão para observar os fenômenos, mas não se hospedavam. Os fenômenos aconteciam quase diariamente, costumavam começar às duas da tarde (ora da sesta!) e recrudesciam de noite (o estado crepuscular é uma espécie de transe) até alta madrugada. Detalhe importante: Alcides Maya viajou. Chegaram novos inquilinos e não aconteceu nenhum dos estranhos fenômenos durante meses. Alcides Maya voltou, e foi aquele pandemônio naquela mesma noite. Os inquilinos apavorados fugiram para a rua sem tempo para vestir-se, em pijamas... COM UM SACERDOTE FAMOSO O Pe. Eustáquio, Pároco de Poá (SP) atraía multidões com sua fama de santo e de... Não vamos discutir aqui até que ponto, de suas curas, quais e quantas eram milagres; quais e quantas, puro curandeirismo; quais e quantas, sugestão popular e algumas destas poderiam ser Especialmente Providenciais, e até que ponto acertada ou erradamente foram aproveitadas pastoralmente. "O caso é que o Pe. Eustáquio era também chamado para benzer 'casas assombradas', e nem sempre sua benção era eficiente para restabelecer a paz naquelas famílias. Um caso interessante registrou-se em Santo Ângelo. Uma família adotara uma menina de uns onze anos de idade, e desde a entrada daquela menina, ninguém teve mais sossego (...) Deram-se os mais estranhos fenômenos: umas vezes a menina aparecia com as roupas rasgadas em tiras, rasgadas de cima abaixo (telecinesia); outras, a dona da casa, abrindo o cofre fechado a chave encontrava as notas rasgadinhas (telecinesia de tipo aporte). O arroz da panela tampada virava cinzas (pirogênese), ao levantar a tampa. Roupa lavada e estendida ao sol aparecia, de repente, suja sem que ninguém a tivesse tocado (telecinesia e possivelmente também aporte) etc." "A menina, às vezes, contorcia-se (como se estivesse) em luta com um invisível agressor que tentava estrangulá-la (transe e divisão da personalidade). "Assustada, a família chamou o decano (pároco) de Mogi (das Cruzes, SP) que benzeu a casa, mas sem o mínimo resultado. Chamaram Frei Antonio O. C. (carmelita), que veio, benzeu, mas igualmente sem resultados. Chamaram Pe. Eustáquio, mas também sua benção nada modificou. A casa continuava 'assombrada' e os fenômenos aumentaram. "Informado da ineficácia de sua benção, o vigário de Poá (...), na segunda visita (...) dirigiu-se à dona da casa e disse: `Agora sei por quê as primeiras bênçãos nada valeram. Benzerei novamente a casa, mas sob duas condições: afaste esta menina da sua casa e a senhora mesma nunca mais freqüente um centro espírita. Só assim os fenômenos terminarão`. Benzeu a casa nas condições aceitas, e nunca mais ouviu-se falar da casa assombrada". O êxito obtido na segunda visita do Pe. Eustáquio certamente não se deveu à benção, senão à primeira condição: "Afaste esta menina da sua casa". A segunda condição -evitando que se interpretasse como uma aceitação implícita da hipótese espírita- é acertada para evitar o contágio psíquico provocado pelas sessões e ambiente espíritas... TÉCNICA PRÁTICA
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Os
fenômenos de efeitos físicos são |
Por exemplo: Pouco mais de um mês depois de minha visita a uma "casa mal-assombrada", comunicava-me o Prof. Franco, do Colégio Nossa Senhora Aparecida em Araçatuba (SP):
"Com respeito às notícias solicitadas das casas assombradas do Bairro de Água Limpa, a tal assombração terminou pouco depois de sua visita. Eu presenciei pessoalmente algumas noites os acontecimentos (...) Foi fácil descobrir o causador (ou melhor, um dos causadores e o principal entre várias pessoas contagiadas), porque o menino Antônio, de doze anos (...) na presença da professora, na escola, provocou (...) deslocamento de cadeiras e outros objetos (telecinesia) da classe (...) Seguindo suas orientações (...), com a mudança dele e da família (...) tudo se regularizou".
Outros exemplos do mesmo tipo, entre centenas, dos arquivos do CLAP:
Escreve o Dr. Oscar René Lindo, membro correspondente do CLAP, de San Salvador (El Salvador):
"Envio-lhe os detalhes que me solicitou (...) Foi na casa de um amigo. Vinham pedras de um lado e outro (...) Após passarem a ferro bastante roupa, foram pendurando-a nos seus cabides, de uma barra de ferro. Misteriosamente todas as peças foram separadas para a direita e a esquerda (telecinesia), deixando no meio, isolada, uma camisa e do centro da camisa, brotou fogo (pirogênese).
"Estava a família olhando a camisa queimada, quando repentinamente ouviram fortes golpes (tiptologia), como de pedras lançadas contra as paredes de madeira da sala contígua. Acudiram, e efetivamente encontraram lá pedras (aporte), até de meio quilo, embora as paredes não apresentassem sinal nenhum de golpes. A família voltava da sala comentando o caso das pedras, quando todos vêem no corredor como iam sendo arrancadas uma a uma as flores de um vaso e lançadas ao longo do estreito e comprido corredor (telecinesias).
"Nesse mesmo dia, a filha do casal, tendo encontrado um baralho no bolso de uma calça que acabava de lavar, colocou-o junto a uma janela onde batia o sol para que secasse. Continuou lavando. Pouco depois, percebeu que as cartas do baralho estavam todas em círculo ao redor dos seus pés (telecinesia).
"A família possuía e estimava muito uma pequena ave doméstica conhecida aqui popularmente pelo nome de `pechiche', é pernilonga relativamente ao seu tamanho. Não pode voar. Não obstante, um vizinho a trouxe, dizendo que a encontrara no seu quintal! Então a família cortou-lhe as penas das asas..., e a deixou no pátio. Minutos depois encontraram a ave no telhado (telecinesia). Subiram para pegá-la, e trancaram-na no banheiro; minutos depois apareceu novamente no telhado (aporte e telecinesia). Ninguém poderia ter aberto a porta sem ser visto. Ataram então, com um barbante, uma das patas da ave a um móvel: pouco depois ela estava no telhado e os nós do barbante, desfeitos, sem que ninguém os tocasse porque todos estavam vigiando.
"A família, católica, atribui os fatos ao demônio (errado). Informaram-me de que tinham chamado um sacerdote para benzer a casa. Só o pai de família, tendo lido no domingo anterior um artigo de jornal sobre outro caso de `poltergeist' acontecido aqui, achava que tudo era obra de espíritos de mortos brincalhões (até mais errado).
"Nas minhas pesquisas logo percebi que tudo estava relacionado com a presença de uma menina, meio hóspede, meio empregada, de 13 anos, muito revoltada contra os dois filhos do casal: uma mocinha de 15 anos e o rapaz um pouquinho mais velho. Os fenômenos parecem claramente dirigidos contra eles.
"Quando pretendi explicar à família que a causante inconsciente e irresponsável dos fatos era aquela menina, ninguém quis acreditar. Insisti, e ficaram molestados. Concordaram, por fim, em que a menina fosse por uns dias ao interior do país. E os fenômenos cessaram completamente. Quando, uma semana depois, a menina voltou, voltou a `assombração' tendo eu mesmo a oportunidade de observar algumas telecinesias de pequenos objetos de um a outro extremo da casa, e aportes de pedras contra as paredes, estando portas e janelas fechadas. Propus então que enviassem definitivamente a menina à outra casa onde durante o último mês prestara alguns serviços. Mudou a menina de casa, e os fenômenos acabaram. Nas duas casas, pois na nova casa não há crianças da sua idade que a menina possa inconscientemente invejar..."
Esse título foi escrito pelo relator do caso anterior. É muito freqüente tal constatação. Maria Stella Passos, de Canhotinho, PE, escreve:
"Aqui na minha cidade, numa casa terminada há poucos dias, a família está encontrando dificuldade em habitar, porque estão caindo pedras e mais pedras em cima das telhas. Todos vêem. Eu, há seis anos que sou assídua leitora de todos os artigos que o senhor publica (...) Por isso compreendi que é um caso semelhante a tantos outros, expliquei que era pela força da mente (...) Após algumas observações, aconselhei a patroa a retirar de lá por uns dias a empregada, nada mais aconteceu (...) Mas logo que a empregada voltou, tudo continuou".
Poder-se-iam multiplicar os casos. É uma característica. Não há exceções.
Não é a casa que está "mal-assombrada". É um ser humano que "assombra" a casa. Depende, portanto, dos vivos, não dos mortos (nem de demônios, orixás, gnomos, fadas...).
Pe. Oscar G. Quevedo S.J.