TELECINESIA MILAGROSA |
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TELECINESIA Milagrosa ou Supranormal - Há numerosos fatos desta classificação nas hagiografias (vida dos santos). Por exemplo numerosos casos como a imagem de Jesus crucificado despregar da cruz um ou os dois braços para abraçar ou abençoar um devoto. *** Para racionalistas e "modernizados", todos os casos de pretendida telecinesia supranormal, como todos os milagres, têm que ser lendas, mitos, no máximo alucinações... Seriam contrários ao determinismo absoluto. E assim nem os estudam e nem os conhecem. ---- Não merecem, e seria dar-lhes uma honra excessiva, responder-lhes. Na realidade "ignoram" milhares de fatos. Se o fenômeno não passasse disso, um crucifixo despregar o braço, só despregar o braço, certamente não seria supranormal. A telecinesia extranormal (natural) explicaria perfeitamente o fenômeno. Movimento de um objeto a menos de cinqüenta metros de distância do psíquico em estado alterado de consciência. Mas todos os fatos desse tipo que tomamos como exemplo foram tão simples como tantas outras telecinesias extranormais, naturais, em todas as épocas e ambientes? ALGUNS FATOS:
* São Bernardo, abade de Claraval e Doutor da Igreja, costumava recitar diante de um crucifixo uma tocante oração que o próprio santo compusera. Numa oportunidade, diante de numerosas testemunhas, o Crucificado soltou um dos Seus braço e abraçou terna e prolongadamente o santo abade. Nada menos que os grandes historiadores, os Bolandistas, acrescentam: "Veneramos com muita admiração esta história, ancorada pelo testemunho digno de fé na sua grande origem". * Um fenômeno praticamente idêntico, e muito divulgado em muitos afrescos e quadros, em numerosas biografias (e até em milhões de santinhos), aconteceu em honra de São Francisco de Assis. * E Santa Catarina de Ricci (1522-1589). Estando doente com muito sofrimento no seu leito, desejava o crucifixo que venerava no seu quarto. Perante várias testemunhas o grande crucifico desprendeu-se da parede, atravessou o quarto até a cama e a imagem de Jesus, despregando da cruz Seus braços abraçou a santa com ternura. Aos gritos das testemunhas, logo chegaram todas as outras religiosas, que ainda viram a santa em êxtase... * Maria "La Buena", como a chamavam os espanhóis em Zamora, prostrou-se aflita perante o crucifixo de tamanho natural que há no Mosteiro de Santa Maria. Todos viram o Crucificado despregar um braço e abraçá-la. Três dias depois a santa morria literalmente de amor. * Por associação com o nome escolho também o caso de Santa Bonna de Pisa. Faz sobre si mesma o sinal-da-cruz, enquanto se inclina em reverência perante o crucifico. Ao mesmo tempo o Crucificado por Sua vez desprende da cruz a mão direita, abençoa a santa e a corresponde com uma profunda inclinação de meio corpo e da cabeça. E nessa posição fica. * Analogamente, no santuário de Soriano, Itália, uma estátua de Santo Domingos, perante algumas pessoas presentes, parecia mover-se muito claramente... Como se estivesse vivo. E a estatua ficou numa posição clarissimamente diferente da que tinha antes As autoridades eclesiásticas determinaram que não se espalhasse a notícia, em benefício da melhor observação e para evitar sugestões tão fáceis na multidão. Ficaram vendo, verificando, comprovando durante toda a noite. E durante a manhã seguinte. Ao meio dia, a notícia vazou. Foi-se acumulando a multidão. Todos os habitantes de Soriano queriam ver o prodígio. Inclusive todos os turistas, italianos e estrangeiros, que já estavam na cidade ou que acabavam de chegar para visitar o famoso santuário. A partir do meio-dia, durante mais de uma hora, a pesquisa ficou perturbada em meio a gritos e outras manifestações de entusiasmo e mesmo de histeria. Mas todos sem exceção, mesmo os mais céticos e os observadores mais isentos e treinados, viram várias vezes a imagem de madeira maciça, representando Santo Domingos, desprender-se das tábuas em que estava fixada e inclinar-se à direita, à esquerda, para frente e para trás: em forma de cruz. Em intervalos também desprendia o braço direito, abria a mão, e com o braço e mão direitos fazia perfeitamente o sinal-da-cruz abençoando o povo. Franzia a fronte e mexia as sobrancelhas. Abria e fechava "normalmente" os olhos. Sorria. Ficava sério. Voltava o rosto e fixava algum tempo o olhar na imagem de Nossa Senhora do Rosário. Passado algum tempo, com a cabeça fazia inclinações, sacudindo assim a auréola e a estrela metálica colocada na nuca, ao mesmo tempo que agitava a flor-de-lis que tinha na mão esquerda e agitava também a mão direita girando-a, movimentos claramente de despedida, indicando aos presentes que deveriam sair, como para deixar lugar a outros.
Explicações dadas:
*** Mitos ou lendas? ---- Total preconceito e suma ignorância dos racionalistas e "modernizados" que se negam a pesquisar os fatos. *** Alucinações? Em todos esses casos? (e em outros que poderíamos citar)? ---- Um pouco, em alguns espectadores, pode ser. Mais ainda, certamente teve que haver. Mas tudo e em todos é impossível. Após muito amplo e meticuloso inquérito, concluía muito bem o bispo de Mileto: "A ilusão, alucinação, histeria, num tão grande número de pessoas seria um prodígio possivelmente até mais difícil de explicar que o prodígio em questão". *** Telecinesia, extranormal, EN, mas natural? ---- É absolutamente certo que as imagens, de madeira maciça, de gesso, de metal... não se quebraram. As imagens, inclusive às vezes, se afirmou expressamente, continuaram ilesas. Se os movimentos nas imagens houvessem sido telecinesias naturais, a telergia jamais conseguiria dobrá-las e depois de novo endireitá-las, sem quebrá-las ou mesmo despedaçado a imagem. O "detalhe" (da imagem ficar quebrada ou rachada) não haveria sido, de maneira nenhuma, omitido em nenhum caso. Expressamente se diz às vezes que os movimentos foram repetidos. A telergia parapsicológica teria quebrado tudo no primeiro intento de movimento... E movimento preciso. Ida e volta no mínimo! Onde existe tão... maravilhosa telergia humana? Com referência à imagem de Santo Domingos, em Soriano, declara o bispo: "Considerando que não tem sido encontrada nenhuma explicação natural do fato; considerando as circunstâncias de tempo e lugar (...) que excluem toda outra explicação que não seja sobrenatural (...), invocado o santo nome de Deus, declaramos que no conjunto são sobrenaturais e milagrosos os movimentos da estátua de Santo Domingos". *** Então, neste caso, ficaria demonstrada a intervenção dos espíritos dos mortos, contra tantas demonstrações em contrário pela parapsicologia ? ---- Quando os crucifixos mexeram os braços, etc. toda pessoa sensata compreende que não foi poder da própria imagem, nem da pessoa abraçada pelo crucifixos, senão poder de Cristo Deus. Igualmente no caso da imagem de Santo Domingo, toda pessoa sensata tem que deduzir que não foi a imagem como tal, nem poder do santo, senão de Deus, em honra do santo fundador do Santo Rosário. Como em todos os milagres alcançados pelos santos. Pe. Oscar G. Quevedo S.J. |